quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

sobre as questões vetoriais em meu discurso

muita gente me pergunta o porquê eu acreditar tão vivamente na viagem do tempo. minha resposta, pura e simples: observação de dados. quando galileu alegou que a terra era redonda, e toda a gente da sua comunidade acreditava que isso era loucura, ou até heresia, ele também ia contra os conceitos estabelecidos da época simplesmente porque acreditava nas próprias observações sobre os dados disponíveis a ele. por muito tempo se acreditou que o sistema digestivo era composto apenas de boca, estômago e ânus, e assim foi até que houvesse o dado (nesse caso, de uma necrópsia, ilegal aos costumes da época) para comprovar a sua existência. foi assim com muitas outras descobertas científicas. no surgimento dos estudos em psicologia, não se deu muito crédito à dados intrafísicos observados pelo próprio sujeito. hoje, isso é base de praticamente toda a terapêutica psicológica. até mesmo o fato de um homem aparentemente sorridente dizer: "sinto-me triste" é um dado de suma importância para a análise psicológica deste homem, então porquê minhas análises do mundo em que penso (porque intrafísico) e os dados que observo no mundo em que vivo não podem ser levados em conta? pergunte-me a história por trás da minha descoberta, e você verá razão no que digo. uma razão que parte da lógica, não dos conceitos pré-estabelecidos pela ciência. eu tenho consciência do campo metafísico em que minha mente habita, percebo claramente todas as presenças personalísticas (ou ígneas, como eu prefiro chamar) do campo e converso racionalmente com elas. ainda me incomodo, claramente, com quem alega que talvez sejam apenas estratégias mentais da minha própria loucura. que procurei, em loucura, explicações no mundo que "coubessem" à minha loucura. para isso, tenho apenas um contra-argumento: a explicação mais simples, geralmente é a explicação correta. "mas viagem no tempo e acidentes circulares em vetor não são uma explicação simples." pela lógica, também, contra-argumento novamente: quando há apenas uma solução aparente a uma questão, essa é normalmente a solução correta. mas a solução aparente e mais simples é a esquizofrenia, não é? então eu pergunto: que alucinação esquizofrênica discute com você a existência de Deus, as distorções do vetor temporal e suas implicações na interpretação dos nomes dados aos corpos da física teórica e da física teórica em si? que alucinação te ensina a viver melhor consigo mesmo e com o mundo, a ver mais beleza nas cores e nas músicas e te consola em seus momentos de dificuldade com sua família que simplesmente não entende que você tem sua própria existência em campo metafísico, e que prefere te internar num hospício a passar uma hora com você, ou a sequer perguntar como foi seu dia?  isso não seria esquizofrenia, nem no seu próprio mundo: isso seria genialidade.  9 entre 10 médicos concordam que minha mente é organizada demais para uma esquizofrenia. o décimo geralmente quer apenas ganhar pela consulta e segue o dsm-iv de forma burra, cega, e sem nenhuma observação profunda. 

mas as minhas observações são profundas. eu não parti do nada, eu vivi sim, meu momento de confusão onde nenhuma das informações que eu aprendia faziam sentido, e por isso minhas associações em busca de entender o que acontecia não faziam sentido também. mas eu li todo tipo de filosofia, eu procurei outras pessoas que ouviam vozes, eu procurei Deus e com o tempo, e com o amadurecimento da minha experiência, eu também pude encontrar razão na loucura. claro que eu precisei que o universo conspirasse, e o assediador viajante do tempo que "enlouquecia" acabou por meter os pés pelas mãos, permitindo que eu visse a luz na escuridão. a aleatoriedade mostrando-se como o dado base da observação. e desde então, busco e analiso todos os dados que me aparecem e que possam se referir à minha pesquisa teórica sobre essa aleatoriedade. e como descartes, revejo tudo ao menor sinal de erro ou dúvida. e vou, assim, construindo meu conhecimento sobre o tema. 

até onde eu avancei em minhas pesquisas, é uma coisa que para você sempre será uma questão de fé. como a fé do navegante que ousou se aproximar do horizonte e percebeu que, na real, o horizonte não chega nunca. 

memória de vida passada em signisciência