terça-feira, 15 de junho de 2010

quero um ser tridimensional: chega de retas, pontos e outros bichos presos ao plano (nem mesmo ângulos escapam). nada contra ondas em α, mas resolvi sair para ver música, e nela, me descobri verso e raio γ.  vendo daqui, seu coração de reta mais parece um ponto púmbleo, e eu, já distante de suas representações geométricas, pude me apaixonar pela melodia dos ventos solares.

amor de reta é linha frágil, meu bem
sou partícula-onda, amor de LUZ,
e de onde me vejo, sóis tridimensionais. 

memória de vida passada em signisciência