domingo, 13 de junho de 2010

na verdade, ainda sinto esse momento se repetir em meu peito. ainda estou ali, observando a vida, os pés descalços na areia, a roupa descombinante e confortável, o cabelo despenteado pelo vento, o relógio que nunca olho por não ver o tempo passar. e a vida ainda está lá, sem perceber que a observo seguir em  sua frequência única, que engana até mesmo o senhor do tempo.  gentilmente, ela distribui seus segundos roubados, e sem disfarçar, esqueço das outras vidas para namorá-la.  ficaremos juntas nesse segundo que ainda guardo como eterno: eu, a vida e nossos pensamentos.

memória de vida passada em signisciência