sexta-feira, 9 de julho de 2010

temporal

não caibo num relógio, de tão pequena
sou o attosegundo da essência,
o tempo de expansão do universo,
uma partícula de poeira estelar

no tempo-espaço-luz, sou mulher
o quarto ponteiro do tempo

a máquina liberta da vida
sou eu

p.s.:
sou do tamanho de mim
molécula carmim
malévola no fim
(paula tailtebaum)

memória de vida passada em signisciência