ordo ab chaos


e se fosse possível entender a integração de todas as dimensões partindo de qualquer uma das cordas dimensionais isoladamente, a partir de seus atributos e da relação destes atributos dimensionais consigo mesmos e com outras dimensões e seus atributos.

e se, a partir dessas interações e das implicações dessas interações, fosse possível perceber quantas cordas multidimensionais realmente estão presentes no todo universal (sideral e terrestre), seria possível notar quais são todas as interações possíveis de um universo teórico?
bastaria apenas observá-las no universo prático e corrigir os possíveis erros da teoria, permitindo assim a reformulação e revalidação dos conhecimentos teóricos já desenvolvidos?
cisnes negros existem?

caso sim, pergunto: o que muda, de uma direção de entendimento para outro (de que corda dimensional se parte)? é a complexidade das relações estabelecidas que são passíveis de gerar um evento observável?

e o que acontece com a atual física? se perdeu no entendimento da corda dimensional dum espaço em gota % movimentos da matéria? porque já não se publicam as aplicação prática para muitos dos eventos teóricos formulados e consistentes com o resto da ciência positiva? porque este campo tão engessado nas academias e afastadas da realidade cotidiana (e não apenas da tecnológica)?

será que se, ao invés de prender-mo-nos à relação quântica do espaço %  tempo % matéria (onde só encontraremos menores e menores partículas, sem nenhuma aplicação prática real), passássemos a entender a metafísica do tempo % movimento quântico % espaço em gota, encontraríamos solução para muitos paradoxos atuais e poderíamos "refrescar" a ciência atual? 

é claro que eventualmente essa mesma fonte secará, da mesma forma que o entendimento da primeira relação de cordas dimensionais está secando em suas aplicações práticas. mas ao observar as interações possíveis dentro desta relação multidimensional, não poderíamos naturalmente formular outras questões teóricas a serem observadas a partir de outro ponto referencial?, a partir dos atributos de uma nova dimensão e suas relações com os dados teóricos já observados? 

antes de tudo, seria necessário descrever as dimensões acessíveis à consciência através de uma auto-análise dentro de alguma perspectiva teórica. isso, é claro, varia de pensador para pensador, e por isso seria necessário, também, definir a partir de qual perspectiva se parte em cada descrição, pois embora todas as perspectivas apontem para algum caminho, nem todas as aplicações estarão no mesmo campo de entendimento, mesmo que sirvam como dado teórico. [palavra do discordianismo]

os limites de cada corda dimensional, então, podem variar de acordo com os atributos que lhe caibam e de quais são suas próprias implicações internas para a ciência. 

ex.: de acordo com uma perspectiva da física materialista, o som sempre será uma onda vibracional que pode possuir nota frequencial positiva, um zero aproximado ("silêncio comunicativo") ou cardinalidade máxima (o decibel máximo possível de se captar), mas nunca o zero absoluto (= ausência de vibração equivale a ausência de som, logo, o não-som). Assumindo a possibilidade metafísico-matemática de que (infinito) + 1 = 0 (teoria do universo matemático perfeito), qual seria a sensorialidade de um som de cardinalidade máxima? (silêncio assimétrico? ou big bang?). 
existem cisnes negros? e sons negativos (por cardinalidade de quadrante cartesiano)? 

ex.: outro exemplo: 
se o tempo se apresenta em uma perspectiva matemático-materialista enquanto vetor (com módulo, direção e sentido sempre positivos num quadrante cartesiano), torna-se possível entender as aplicações da física materialista no que concerne a: viagem do tempo,  buraco de minhoca, buraco negro e teorias adjuntas das Singularidades e Gato de Schrödinger) em uma perspectiva de tempo vetorial de cardinalidade negativa? se, de acordo com a perspectiva fenomenológica, não existe outro tempo que não o agora, existindo apenas semi-dimensões do tempo (surgimento e dissipação temporal do pensamento no presente enquanto ponto fixo), logo, dentro dessa perspectiva filosófica essas respostas da matemática integral (os quatro quadrantes cartesianos) que se referem a vetores positivos, não seriam possíveis apenas por uma leitura e interpretação fenomenológica, ou seja, de leitura humana, humanista, humanizada? 

dessa forma são construídos os objetos de pesquisa teórica, onde todas as visões de mundo apresentam implicações em um universo empírico, visto que partem da observação do pensador sobre sua própria experiência, bastando apenas observar a existência ou não de exceções a essas leis. 

embora a princípio pese-se a quantidade de informações que tal procedimento científico possa gerar (não sistematizadas ou coerentemente quantificadas ou numericamente qualificadas), este é, no entanto, um método infalível de observação e construção de conhecimento, ainda possível de ser suportado pelo sistema de informação atual. tal procedimento, existam ou não cisnes negros, não exclui a produção de conhecimento sistematizado, mas privilegia o próprio raciocínio e a aplicação técnica desses conhecimentos. 


talvez por isso, mesmo sem recursos técnicos-matemáticos avançados, muitas das descobertas teóricas da física e da ciência em geral já eram massificadas na antiguidade de civilizações como o Egito, Grécia e Índia em forma de metafísica dos costumes e dos ritos.





memória de vida passada em signisciência