sábado, 8 de junho de 2019

eu, fauno de estimação III

 ou

o dracma discordianista

ou

ensaio gnóstico sobre o pilar da pedagogia e a função biquadrática do afeto de singularidade solar.

ou

a criança como arauto da revelação sensível-matemática e sua voz como influência exponencial-racionalista-sino-restringente da singularidade egóica.


ou

o construtivismo gnóstico-sensorial de oposição sistemática.

ou

como dar tudo a quem não quer nada.

...

o demiurgo é títere e suas unhas são longas como o alcance do dracma, e sua regência é de uma autoridade boba e icônica, com singularidade ideogramática. ele dança com a gnose afetiva e faz caretas para
o conhecimento [de] mundo. sua personalidade tem cardinalidade carismática, fixidez sapiente e noção de erro mutável, não-individual e de transcendência absoluta.

o ódio predatório à formas evoluídas de contato psicodinâmico, singulares pela intradimensionalidade local, temporal e fenomênica são o efeito e a causa da escalada do humor na recepção gnóstica por assimetria escalenar de limite interno na revelação matemática. as palavras são como a dinâmica cardíaco-neural e a cisma de oposição entre a antropomorfia singular e a singularidade matemática.

o dogma gestual é um orbe de limitação gnóstico-carismática [a personalidade enquanto movimento, intenção mimética e ponto de contato corpóreo], onde a agressividade constrange: esta é a parábola da outra face e o dracma discordianista.

o autocentramento apaixonado é um riso tóxico para a muldimensionalidade fa(c]tual, pois a  integridade real não se volta apenas para o próprio plano, e a inteligência infantil é a sua arautesa, que restringe sua luz a si mesma em função do seu objeto de conexão com o Alter (por sua aparência extática) e retorna proativamente por onde nunca saiu; o Alter é apenas figura de identificação, pois que o contexto da singularidade também o transcende. que sua semente frutifique como a sobreposição dos dois processos [por dracma, de ti], pois que seu esplendor é esforço da inteligência gnóstica, e não de uma academia e(x,s]otérica cuja arte serve de consolo cultural contra o cisma e contra o dracma tetragramático, até que se torne obsoleta a primeira invenção técnica-científica da humanidade.

eis a arautesa do caos: com saúde, ela goza da consciência sobre a fatalidade interna das coisas, e através de uma fissura, ela apresenta, atravessa e remonta a noção de restrição, dogma e pecado, enquanto seu coração, em refluxo, clama pela vontade unicursal de liberdade.

a geração e(s,x]pontânea de conhecimento nas crianças humanas é observada a firmes olhos, estáveis e curiosos como uma egrégora mística e com o afeto gnóstico que é fruto do instinto emocional de amor ao próximo como uma projeção mental de si mesmo.

a voz mental gnóstica é um talismã auditivo da lógica, sublimável enquanto sombra e máscara do ego consciente-racionalista.

na percepção de troca (de ti, por dracma), a singularidade tetragramática está mergulhada na ira técnica-artística, e é musa da guerra contra a individuação progressista-semiótica-ascendente-material. o rei está morto, e o papa confessa o seu goticismo exotérico como ato de parágrafe sublimável à transcendência (em ato, humor e meta] do caos em detrimento da ordem, que recua perante o seu arauto.

o veneno contra a guerra, a morte e a doença e o elixir contra o arrependimento integral é, e está na origem do amor materno: a empatia e(s,x]tática à figura do filho inascido e o desrespeito tóxico às transgressões de contato na revelação sexual-absoluta agem como um módulo de segurança no fluxo natural duma sociedade de obsolescência ideológica-comum. o sistema técnico não é o comunismo capital, mas um protesto contra o avanço tirânico dos signos  tetragramáticos da paz sincrônico-radioativa enquanto senhora de si, trickster e onírica: a utopia. 

o enraizamento do instinto cardíaco-coronário, posto em evidência gnóstica gera paixão por controle do ego visual-comunicativo-plano-consciencial, enquanto dimensão (e do espírito experto-imaginativo-existencial enquanto cardinalidade]que inicia a sobreposição simbólica intradimensionalmente e no ônus vital ascendente de contato. a projeção astral e(s, x]otérica é a última noção de afeto da linguagem a se fertilizar, e a primeira a ser abduzida: cai por água, parágrafe de purificação.

a individualidade é um despertar da consciência emocional que rompe o elo alienatório da condição de animal-racionalista-vazio da tábula rasa; a espiritualidade, ascendente por cardinalidade conectiva/lunar revelará ao mundo a nova dança do fogo, a gravitação sinódica e a técnica  racionalista-transmutacional do homem das cavernas, bem como o retorno de um messias: o EU (não] SOU.

morre o goticismo exotérico,
nasce o gnosticismo sideral.
morre a mística transcendental sólida,
permanece o pulso panspérmico-solar. 

memória de vida passada em signisciência