nossa senhora santíssima luisa carolina, quede seu amor próprio. não que eu esperasse que ele estivesse brilhante. eu não sou muito dessa teoria de que amor próprio é que atrai o amor alheio, não. acho que o amor alheio conforta-nos a achar que "bem, é verdade que sou amado. parece-me então que sou bom em algo". mas não, mimada, luisa carolina, santa luisa carolina, como é que você vai parar numa clínica e ninguém se importa em como você quer se sentir depois de sair? é obvio que eu queria que todos brigassem em amor comigo -- poxa, mas eu te amo, e vale a pena esperar pela surpresa de me ver amanhã. mas não. o vazio terrível do 'ah, que bom, fico feliz. te quero bem, tchau." e no fundo, no fundo, é só o facebook o que importa.
eu queria ter uma bomba, um flit paralizante qualquer pra me livrar do prático efeito de suas frases feitas, experiências controladas no laboratório. você é incapaz de se arriscar. não viva sem arriscar ao menos a própria vida. por luisa carolina, menina, arrisca não. risca da lista, faz uma revista, novela, livro, esquece cma a pedra roxa, segue teu pai. e se ditirambar, quem sabe não é de ser o que se quer?