sexta-feira, 31 de agosto de 2012

do flit paralizante

nossa senhora santíssima luisa carolina, quede seu amor próprio. não que eu esperasse que ele estivesse brilhante. eu não sou muito dessa teoria de que amor próprio é que atrai o amor alheio, não. acho que o amor alheio conforta-nos a achar que "bem, é verdade que sou amado. parece-me então que sou bom em algo".  mas não, mimada, luisa carolina, santa luisa carolina, como é que você vai parar numa clínica e ninguém se importa em como você quer se sentir depois de sair? é obvio que eu queria que todos brigassem em amor comigo -- poxa, mas eu te amo, e vale a pena esperar pela surpresa de me ver amanhã. mas não. o vazio terrível do 'ah, que bom, fico feliz. te quero bem, tchau." e no fundo, no fundo, é só o facebook o que importa. 

eu queria ter uma bomba, um flit paralizante qualquer pra me livrar do prático efeito de suas frases feitas, experiências controladas no laboratório. você é incapaz de se arriscar. não viva sem arriscar ao menos a própria vida. por luisa carolina, menina, arrisca não. risca da lista, faz uma revista, novela,  livro, esquece cma a pedra roxa, segue teu pai. e se ditirambar, quem  sabe não é de ser o que se quer?




memória de vida passada em signisciência