sábado, 25 de fevereiro de 2012

rascunho


se ainda houvesse uma difusão dos hábitos do rapé e do tabaco de mascar, por exemplo, não haveriam tantos casos de discórdia social por causa do cigarro e de outras drogas, como por exemplo a maconha e a cocaína. não, eu não me considero “de cara”, por uso de rapé, e diante da sensação do meu vício é que encaro os outros viciados. imagino que os fumantes de maconha e os usuários de pó eventualmente concordarão comigo: são drogas estrangeiras que enfraquecem o consumo das drogas nacionais. o tabaco brasileiro é conhecido por todos do mundo, exceto pelo jovem brasileiro, que em compensação, sabe a diferença entre o haxixe marroquino e o haxixe do afeganistão, bem como das maconhas da própria cidade e as do interior. E nunca acreditaram que a nicotina fizesse algum efeito em suas mentes. milhões de índios deviam manter-se saudáveis e pensantes, e morriam velhos sem jamais saber o que era maconha, e talvez sem jamais ter experimentado as folhas colombianas, e mascando tabaco desde a juventude, para manter-se alerta e relaxado depois dos trabalhos diários. eu me pergunto se não é a mídia quem mais influencia o uso das drogas ilícitas, e se depois do afã de cheirar, eventualmente a cocaína não acabará sendo conhecida como hoje o rapé é. mas enfim, são bobagens, não sei, não sei há quanto tempo a cocaína faz usuários no Brasil (na sua forma em pó); 


memória de vida passada em signisciência