quarta-feira, 7 de abril de 2010

sinto que a vida possui novas cores e menos um medo: a loucura. o medo de perder minhas sete máscaras, de ter o sol beijando meu rosto nu pela primeira vez. o medo de ser livre, de saltar por essa janela negra. me jogando de cabeça por ela, reencontrei a liberdade e a segurança na loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendida. os ditos 'capazes de compreender' apenas aprisionavam algo morto em mim. e eu estou bem viva, eu sou a vida que há em mim.

viva a liberdade de ser amiga íntima da própria loucura, as duas contra a parede, e tudo tem três lados. estou na contramão com ela, pro que der e vier, nem que seja de costas pro mundo. ele que gire de novo.

memória de vida passada em signisciência