sábado, 26 de abril de 2014

acróstico II

a Enio Saldanha de Azevedo


essencialmente
não sei como dizer
inteiramente clara e
objetiva sobre quem somos

subjetivamente
apesar de todas as regras
listadas no livro da vida e
deixadas para trás na prática
ainda não decidi
nenhuma palavra
harmoniosa o suficiente para
amenizar minhas confusões

definitivamente
eu amo mais do que temo

ainda que temendo amar e
zangada por seus desleixos por mim
eu amo e vivo feliz
vendo em ti quem quero ser
e sendo em mim algo
de que você se orgulhe
olhando para trás, um dia

memória de vida passada em signisciência