segunda-feira, 10 de setembro de 2012

desabafo II

Em minha mente, um lampejo mostrou-me o que quero da minha existência, o que é o meu amor por mim. Sem sonorizar, ser o sonoro pensamento do amor. É pedir demais querer ser feliz assim,  ao que parece. Invejam meu pensar,  Senhor, e tomam do meu pensamento a certeza do próprio livre-arbítrio.
Querem participar do meu pensamento por que veem beleza nele, mas se lhes nego e digo “hoje, apenas eu”, me crucificam. A vida não é um teste onde vocês podem me experimentar como ao Frankstein, vejam com muita atenção a vida que vocês têm desperdiçado, porque eu a vejo em primeira dimensão. Sim, estão. E deveriam tratar-me como rainha de mim, e não como escrava do pensar dimensional.
Loucura e maluquice, estou cansada desse seu discurso de nada é válido enquanto real. Eu é que estou passando por um monte de problemas, e você só sabe reclamar que eu os tenha, como seu eu os tivesse comprado. Seja um mínimo humano e apoie a pessoa certa. Não os que me machucam, mas a mim. Amigos fazem, desconhecidos fazem. Corações humanos fazem. Não sei mais quem é você [recado pessoal], desde que comecei a sofrer, você tem sido o primeiro a me virar as costas. Esperava mais do seu tão bem amado coração, saber amar quando alguém sente dor. Dizem que cura.

memória de vida passada em signisciência