quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

reflexões sobre namoro (VIII)

se nenhum homem sabe lidar com isso, e aí? se é mais fácil dar um pé na bunda dela por quê ela sabe e reclama a consolá-la ou ter a  grande e original idéia de lhe dar um beijo na boca, daqueles longos? e daí que ela conte quantas foram as goleadas dela e dele? melhor ser amigo do diabo que a enfrigidece do que parecer fraco por não poder ajudar, perante ao cara. e na briga, nada melhor que tachá-la de frígida histérica surtada, ao invés de tomar atitude de homem e puxar ela num beijo. "sei lá, não sei muito bem como é controlar uma mulher. só sei que a minha fica frígida. e eu não sou homem de agir nessa hora."

e ai de mim que reclame os direitos de namorada, ou de mulher romântica. ele não sabe agir, e eu rolo sozinha na esteira da minha frigidez o dia todo, até ele lembrar o que faz uma mulher se sentir mais amada depois que não goza. 

- desculpe, amigo, se eu não me esforço pra te mostrar quão triste é a minha existência quando não estou tentando trepar. é que é tudo muito difícil. frigidez é metempsicose interrompida para tudo o que se refira a sexo. e não há gozo que não atravesse, sem notar, a metempsicose. então nada do que eu diga ajudaria muito. e calar não é o mesmo que ser sincera. paciência, diante da minha imensa frigidez, ele é só mais um garoto pedindo mais gozo, sem saber o que me dar em troca. 

memória de vida passada em signisciência