terça-feira, 9 de novembro de 2010

vai devagar com a vida, luisa. a máquina mercante pede: devagar. não queime os fusíveis tão cedo, não bata o motor. o problema (sempre pensando problema), são as oito mil, trezentos e vinte cinco coisas que você quer fazer ao mesmo tempo, e a máquina não aguenta tantas funções, vá devagar ou ela BOOM. sua nave já não aguenta ver os portões do inferno, não aguenta mais se perder nos vácuos, nas órbitas.

é fato, você não abstrai do que pensa (ô, bullying pesado), mas não tenta resolver, que é mal.

precisando mesmo é desenvolver minhas coisas com dada preguiça de quem não tem vergonha nem vaidade.  eu gosto de me sentir só (de verdade) com minha cabeça, meu coração e minha vidinha quieta. quero recarga solar na máquina, conversas sozinhas à beira-mar (sem salitre), vida de hippie, só até bater o enjôo do vento.

memória de vida passada em signisciência