terça-feira, 18 de maio de 2010

there's a wind that blows in from the north, and it says that loving take its course. a vida seria muito mais simples se pudéssemos pesquisar todas as nossas dúvidas no Google. eu poderia finalmente entender a sutil diferença em mim entre pensar e sentir, e descobrir qual dos dois me deixa mais cansada. se é pensar ou sentir que me faz imaginar a diferença entre o órgão coração e o sentimento coração (se é que ele existe ou é apenas invenção minha - o que pode ser o motivo central de toda minha filosofia vã), ou se é imaginar essa diferença que me fez distanciar tanto o pensar do sentir.

 i'm not impossible to touch, i neve have wanted you so much. acredite, acredito, acreditamos, acreditaremos. esse é um verbo que confunde mais meus sentimentos (com direito aquela falha na voz que já é de praxe no momento y do pensar) do que a própria palavra amor. essa aí, eu quase não uso por causa da velha de capa roxa. "vocês dois são poeira estelar, não se esqueçam disso. e as estrelas explodiram a milhões de anos para formar tudo que existe hoje," disse a velha, no exato momento em que tentava definir o sentir em mim. nessas horas, volto a pensar que existe mesmo aquele tal elo entre eu e o velho diário escondido na estante. entre eu e o sentimento de venda que passa por mim sempre que falo sobre meu passado. e enfim, passo a acreditar que preciso voltar ao cursinho e largar dessa vida que não me deixa escrever. é claro que nunca me passa pela cabeça escrever um livro doidão, ou sobre angulações que terminam num dia de praia, mas livros infantis (surpreenda-me, luisa, por favor). é, tudo o que eu preciso é ocupação mental e inglês dentro do pensamento, pra falar português com quem merece a palavra confiança. e você, luisa, é digna de confiança? confiar e acreditar são duas coisas bem diferentes, não? por favor, não caia de novo no buraco entre esses dois, se lembre do dia em que você acordou, na noite de ouvir os vícios, e  de madrugada, achando que era Eva, pensou que tinha arruinado o mundo e que seu reflexo no espelho tinha mudado. você ainda lembra que buraco era aquele em seu caminho? era crer ou confiar?

no, i never have lay down by your side, baby, lets forget about this try. pressa de entender eu tenho, pressa de mudar, de sair finalmente do eu vs. ela e partir para o eu versos ela, mesmo sem conseguir construir rimas. de sair do eu, luisa e você, porque sou luisa em dois momentos bem distintos. no eu e no você, mas nunca em luisa. é claro, nessas horas eu já estou em uma viagem muito mais resumida de toda a minha vida nos últimos séculos de acontecimentos em poeira estelar, mas se nem eu entendo, quem dirá o vazio que fica, quando descubro que carolina poderia ter o mesmo significado de carinho (tanto quanto luisa é amor), mas que eu nem gosto do som.

well, i'm in no hurry, you dont have to run this time. e talvez seja fato que eu me prendo demais ao meu passado, mas a real é que por mais que eu não precise me explicar a ninguém, eu ainda devo explicações a mim mesma: porque pensar quando posso sentir? e porque pensar que sentir é um erro, se nunca deixei realmente meus pensamentos de lado, mesmo sentindo? taí a grande pergunta que gostaria de fazer ao google, hoje. dessa vez, realmente gostaria de encontrar o oráculo, e não a velha da capa roxa.

i know you're timid, but it's gonna be alright this time. segura a onda, luisa, isso é só uma música. só?

memória de vida passada em signisciência